Após nova decisão de Martins, Crivella vai a domiciliar
23 de dezembro de 2020, 20h07
Após determinação do ministro Humberto Martins, presidente do Superior Tribunal de Justiça, o prefeito afastado do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, enfim deixou o presídio de Benfica, na noite desta quarta-feira (23/12).
Após ter sido preso preventivamente na manhã de terça, a defesa do político impetrou um Habeas Corpus no STJ e, no fim do dia, a ordem foi concedida por Martins, que determinou a substituição da preventiva por prisão domiciliar, além do cumprimento de medidas cautelares.
No entanto, ao longo desta quarta, o prefeito continuou sob custódia. Isso porque o desembargador plantonista no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro não concedeu o alvará de soltura, apenas remetendo o caso para apreciação da relatora do processo na corte fluminense, desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita.
A magistrada, contudo, tampouco expediu o alvará. Em vez disso, mandou expedir mandado de verificação e busca e apreensão, para que telefones, celulares, computadores e outros aparelhos de comunicação fossem retirados da casa de Crivella. Ela também ordenou às empresas de telefonia fixa e internet a interrupção dos respectivos sinais e que se providenciasse a colocação de tornozeleira eletrônica no político.
A defesa de Crivella, no entanto, diante da recalcitrância da corte fluminense, já havia endereçado novo pedido ao STJ, resultando na determinação de Martins para soltura imediata do mandatário.
Encontrou um erro? Avise nossa equipe!