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Os juízes Alexandre Libonati Abreu e Marcelo Bretas, da 2ª e da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, respectivamente, homologaram o acordo de colaboração premiada do doleiro Dario Messer. Ele é acusado de participar de esquemas nacionais e transnacionais de lavagem de dinheiro e outros crimes.
Conforme o documento, Messer deve cumprir pena de até 18 anos e 9 meses de prisão, com progressão de regime prevista em lei. Outro ponto da delação é a renúncia de 99% do seu patrimônio, estimado em cerca de R$ 1 bilhão.
Entre os bens do doleiro estão imóveis de alto padrão e valores no Brasil e no exterior, além de obras de arte e um patrimônio no Paraguai ligado a atividades agropecuárias e imobiliárias, que deverão fundamentar um pedido de cooperação com as autoridades paraguaias para sua partilha com o Brasil.
O valor se soma aos R$ 370 milhões já devolvidos por seus parentes em outro contrato com o Ministério Público Federal.
Comentários de leitores
2 comentários
Doutor dario messer
O ESCUDEIRO JURÍDICO (Cartorário)
Finalmente, a lei o "pescou".
Gastou dinheiro com advogados para ser condenado.
E a delação da suposta propina?
olhovivo (Outros)
Seria interessante perquirir dos procuradores se pressionaram o doleiro a falar sobre a história da conversa interceptada, no sentido de que pagava propina para o colega Paludo. Poderia ser apenas bravata, conversa entre o doleiro e a namorada (v. https://www.conjur.com.br/2019-nov-30/do leiro-pagou-propina-procurador-lava-jato -parana), mas seria interessante saber se pelo menos puseram a questão na mesa sobre a versão, se verdadeira ou não, até mesmo para não deixar pairarem dúvidas sobre a reputação do colega.
Comentários encerrados em 20/08/2020.
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