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Advogado 4.0 em tempos de crise

7 de agosto de 2020, 19h01

Por Redação ConJur

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Conhecida como advocacia 4.0, o futuro da profissão de advogado dependerá da preparação desses profissionais para as novas tendências da área jurídica.

Especialmente em tempos de crise, como a pandemia do novo coronavírus, pela qual estamos passando, o advogado deve se reinventar.

Para manter as atividades dos escritórios de advocacia, atraindo novos clientes, a advocacia contará com o uso da tecnologia e da inteligência artificial, automatizando procedimentos.

A advocacia é essencial para garantir a justiça e o acesso aos direitos do cidadão. Assim como nas demais profissões, a revolução tecnológica impactou a área do direito, principalmente os escritórios de advocacia, que necessitam inovar sua forma de atuar e conquistar novos clientes.

Portanto, o advogado 4.0 vê na tecnologia e na inteligência artificial uma forte aliada, para superar as adversidades do mercado e os tempos de crise. Através da inteligência artificial, as tarefas repetitivas são automatizadas, tornando a dinâmica da advocacia menos burocrática.

Dessa forma, os profissionais poderão delegar as atividades meramente administrativas e burocráticas, e se dedicarão ao desenvolvimento do conhecimento jurídico e formulação de teses.

Os conhecimentos exigidos do advogado 4.0 vão muito além do curso de Direito, pois visam promover a democratização do acesso à justiça.

Diante da crise causada pela Covid-19, o futuro da profissão de advogado requer dos profissionais, acima de tudo, a capacidade de inovar e se reinventar.

Neste artigo, veremos a importância do uso da tecnologia na advocacia 4.0, e como superar momentos de crise, sendo franqueado da Studio Law.

A inteligência artificial e a advocacia 4.0
A inteligência artificial, aplicada ao contexto dos escritórios de advocacia, garante a automação de processos, como a gestão de documentos, redação de petições padronizadas, procurações, contratos de prestação de serviços advocatícios, entre outras atividades.

Cada vez mais softwares jurídicos estão sendo desenvolvidos para atender às demandas desses profissionais.

A inteligência artificial possui, ainda, a função de pesquisar julgados anteriores, e jurisprudências sobre temas variados, de forma a embasar as teses construídas.

É fundamental que a advocacia 4.0 seja pautada no atendimento às necessidades do cliente, utilizando-se da tecnologia como ferramenta facilitadora destes serviços.

Os algoritmos, presentes nestes softwares jurídicos, são capazes de realizar previsões de possíveis sentenças e demais decisões judiciais.

Portanto, a inteligência artificial na advocacia possuirá, também, a função de potencializar os resultados obtidos por escritórios de advocacia.

Por meio da análise das decisões recorrentes, sobre determinado tema, o advogado poderá direcionar a redação de petições, aumentando o êxito das demandas.

Como ser um advogado 4.0?
Para se tornar um advogado 4.0, o profissional deverá desenvolver novas habilidades, de forma a aproveitar o uso da tecnologia e da inteligência artificial, em sua totalidade.

Dessa forma, os advogados necessitam evoluir como profissionais, fazendo cursos de extensão, participando de eventos jurídicos e realizando networking.

Além dos conhecimentos jurídicos, para a gestão dos escritórios de advocacia, também serão necessárias habilidades em marketing, gestão financeira e administrativa.

Portanto, neste cenário de revolução na área do Direito, é fundamental que advogados se utilizem do marketing de conteúdo como estratégia para demonstrar os diferenciais dos serviços prestados.

O futuro da profissão de advogado exige o conhecimento multidisciplinar, que proporciona maior competitividade aos escritórios de advocacia. A inteligência artificial, por sua vez, garante maior produtividade, por meio da otimização das atividades rotineiras.

O futuro da profissão de advogado e a crise atual
Diante da crise vivida atualmente, causada pela pandemia do novo coronavírus, muitos profissionais se questionam qual a melhor forma de superar esse momento.

O futuro da profissão de advogado, neste contexto de crise social e econômica, é destacado pela importância destes profissionais, para a consagração de direitos que se fazem fundamentais, em situações calamitosas.

As áreas do Direito que estão em alta demanda nos escritórios de advocacia são a do Direito do Consumidor, Trabalhista e Previdenciário. Com o cancelamento de eventos, voos e compras, o consumidor buscará por reembolsos, trocas ou devoluções.

Também será crucial a atenção às práticas abusivas, como o aumento exorbitante do preço de produtos essenciais, neste momento de crise.

No âmbito do Direito Trabalhista, as demissões em massa e as constantes modificações legislativas, decorrentes da edição de medidas provisórias, farão com que muitos trabalhadores busquem escritórios especializados.

Portanto, a presença do advogado será essencial, para a garantia de direitos previstos na legislação trabalhista. Por sua vez, o advogado especializado em Direito Previdenciário também exercerá papel fundamental nesta crise.

Muitos cidadãos irão buscar por seus direitos, especialmente o acesso aos benefícios previdenciários e assistenciais, aos quais façam jus.

Demandas mapeadas para a crise
A advocacia 4.0, no contexto de aplicação da inteligência artificial nos escritórios, conceitos como machine learning, legal analytics e legal design tornaram-se comuns.

Através da conexão de dispositivos variados, que compreendem as atividades habituais dos escritórios de advocacia, percebe-se a presença da chamada internet das coisas.

Por meio do machine learning, os softwares jurídicos são capazes de armazenar uma grande quantidade de dados, de forma inteligente.

Mapeamos algumas demandas de mercado que, aliadas a advocacia 4.0, prometem seguir crescimento mesmo na pandemia e explodir após a crise!

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