Juiz arquiva representação contra corregedor do MP por outdoor da "lava jato"
29 de abril de 2020, 16h27
Por ausência de provas, foi arquivada uma representação contra o ex-corregedor do Ministério Público Federal Oswaldo José Barbosa Silva por prevaricação e improbidade no processo envolvendo a instalação de um outdoor exaltando a operação "lava jato" em Curitiba.
A representação arquivada tinha sido apresentada por Gleisi Hoffman e outros parlamentares do PT. O documento noticiava suposta prática de crime de prevaricação e ato de improbidade administrativa por parte do então corregedor, com base nas mensagens divulgadas pelo The Intercept.
Segundo a troca de mensagens, o procurador Diogo Castor de Mattos teria pago pelo outdoor, mas, quando estava próximo de ser investigado, deixou a força-tarefa. Ele teria, então, apresentado um atestado médico por estafa. Em troca, o corregedor Oswaldo Silva teria descartado a confissão e arquivado o processo.
Segundo o juiz, no entanto, a representação não provou que o processo tenha sido arquivado. O MPF informou que ele está sob supervisão da atual corregedora-geral do MPF Elizeta Maria de Paiva Ramos, mas disse que não foi possível apurar se o procedimento foi arquivado ou não.
Assim, o juiz considerou as provas insuficientes e acabou arquivando a representação, que tinha tramitado inicialmente no Superior Tribunal de Justiça, mas foi remetido à Justiça Federal do DF após a aposentadoria do subprocurador-geral.
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1001137-19.2020.4.01.3400
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