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Editora Três, dona da IstoÉ, pede nova recuperação judicial

26 de abril de 2020, 10h52

Por Redação ConJur

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Divulgação
Capa da revista IstoÉ publicada antes da primeira recuperação judicial da editora Divulgação

Dona da revista IstoÉ, entre outros títulos, a Editora Três espera novamente entrar em recuperação judicial. O pedido foi enviado ao Tribunal de Justiça de São Paulo na sexta-feira (24/4), conforme noticiado pelo site Monitor do Mercado.

O pedido se baseia na queda de arrecadação publicitária devido à pandemia do coronavírus e as dificuldades de acesso ao crédito. Entre as novidades a serem enfrentadas na crise, diz que ocorre a tomada de espaço da mídia digital em detrimento da impressa.

A empresa já passou por esse processo antes: em 2008, saindo supostamente recuperada em 2016. Para entrar em recuperação judicial pela segunda vez, cita como exemplo empresas americanas para comprovar que não há limitação e defende a importância de manter as revistas do grupo em circulação.

"Nunca essa responsabilidade institucional e, por que não dizer, patriótica, da defesa incondicional da democracia, foi tão importante para o Brasil, que tem vivido nos últimos anos um viés de radicalização — tanto à esquerda, quanto à direita — que coloca em perigoso risco a manutenção dos direitos constitucionais dos cidadãos brasileiros, entre eles os de imprensa livre e independente."

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