Combate à Covid-19

Contra vírus, prisões de SP aumentam higienização e isolam novos detentos

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8 de abril de 2020, 21h12

A Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo informou, nesta quarta-feira (8/4), ao corregedor-geral de Justiça, Ricardo Mair Anafe, que estabeleceu medidas para evitar a propagação do coronavírus nos presídios do estado. Entre elas, o aumento de procedimentos de higienização, a disponibilização de máscaras e luvas para profissionais de saúde e o isolamento por 14 dias daqueles que ingressarem no sistema carcerário.

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Novos presos de São Paulo ficam isolados dos demais por 14 dias
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No ofício, o secretário da Administração Penitenciária, Nivaldo Cesar Restivo, afirma que os recentemente presos — seja em flagrante, seja por mandado judicial — estão sendo separados do convívio com os demais detentos por 14 dias. Se apresentarem boas condições de saúde após esse período, serão integrados aos demais.

Ainda não há presos contaminados com o coronavírus, ressaltou o secretário. Contudo, os agentes prisionais estão sendo orientados a verificar os sintomas dos detentos. Caso haja presos com suspeita ou confirmação de Covid-19, eles serão isolados.

Restivo também aponta que a frequência de limpeza das prisões foi aumentada. E foram disponibilizados álcool em gel 70% e sabão e água nas entradas e áreas de circulação. Ele ainda aponta que as cadeias disponibilizaram aos profissionais de saúde luvas e máscaras.

O secretário ainda destaca que, para evitar o contágio, a pasta suspendeu atividades educacionais e religiosas, bem como o trabalho externo de presos e visitas de familiares.

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