IDP abriga debate sobre impacto do populismo global sobre a democracia
21 de outubro de 2019, 17h58
As democracias constitucionais vivem um momento de expiação diante do recrudescimento do populismo global e da emergência de novos movimentos sociais. É um processo de decadência dos valores democráticos, catalisado por uma forte deslegitimação dos sistemas de governo tradicionais.
A proteção do pluralismo e do dissenso na esfera política tem sido constantemente desafiada pela polarização política, pelo espraiamento de estratégias de desinformação e pela reconfiguração do papel contramajoritário das Cortes Constitucionais na função mediadora das relações estado-sociedade.
Dentro desse contexto, a 22ª edição do Congresso Internacional de Direito Constitucional do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), que acontece a partir desta terça-feira (22/10) e vai até a próxima quinta, terá entre seus objetivos discutir o processo de crise das democracias constitucionais e seus reflexos sobre os sistemas de governo atuais.
Participam do evento o ex-ministro do STF Sepúlveda Pertence e alguns dos atuais ministros como Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além de colegas especialistas de Portugal e da Espanha.
O ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung, o secretário do Tesouro, Mansueto de Almeida Júnior, e o atual Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles, discutem propostas econômicas.
Também estarão como conferencistas e mediadores colaboradores e colunistas da ConJur, como Lênio Streck, Pierpaollo Bottini,
Ingo Sarlet e Otavio Luiz Rodrigues.
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