A defesa do ex-presidente Lula afirmou que a denúncia da Procuradoria-Geral da República de que ele chefiava uma organização criminosa se baseou apenas em declarações de delatores e em "genéricas e graciosas inferências sobre seu suposto poder de interferência sobre a então presidente Dilma Rousseff e seu governo".
A afirmação consta na resposta à acusação apresentada pelos advogados de Lula à 10ª Vara Federal do Distrito Federal.
Após o documento ter sido anexado aos autos, o próprio Ministério Público Federal pediu a absolvição sumária de Lula e dos demais denunciados, o que inclui Dilma Rousseff e os ex-ministros Guido Mantega e Antônio Palocci.
Absolvição sumária também foi o pedido da defesa do ex-presidente. Para o advogado José Roberto Batochio, em nenhum momento da denúncia "houve a devida e coerente exposição do fato criminoso, tampouco das respectivas circunstâncias aptas a indicar que, a partir de 2013, o defendente integrou organização criminosa de caráter transnacional, conforme capitulado na peça vestibular inquinada de inábil".
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