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Como escolher a universidade para ideal para um LL.M.

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14 de outubro de 2019, 7h50

Tomar o próximo passo na carreira exige uma série de ponderações. Logo de cara, um mapeamento das opções viáveis, acadêmica e profissionalmente. Depois, uma avaliação de prós e contras, que inclua custos e impactos no currículo. Se a intenção é se especializar por meio de um LL.M., parte da escolha tem a ver com a instituição de ensino. Depois de descobrir se o LL.M. é a opção desejada, é necessário estabelecer qual e onde fazê-lo.

Em termos gerais, definir a law school de destino impacta tanto a experiência do estudante quanto os benefícios colhidos pelo profissional. Mas, diante de uma infinidade de escolas, qualquer interessado precisa afunilar opções para se candidatar. Para ter uma ideia, só nos Estados Unidos, são 237 escolas de Direito — muitas delas com excelentes colocações nos rankings universitários.

Para orientar esse processo de decisão, vale se atentar a critérios importantes.

1) Conheça as universidades

Os nomes que encabeçam os rankings internacionais podem ser um ponto de partida útil. Afinal, são escolas com reputação acadêmica, excelente infraestrutura e professores de renome. Mas é preciso ir além e verificar qual se encaixa melhor no perfil exato do candidato.

O advogado Lucas Alves Evaristo dos Santos, que atua em São Paulo, optou pela Universidade da Califórnia em Berkeley. Depois de traçar uma pesquisa inicial sobre as instituições, focou nas que estavam melhor posicionadas em rankings focados em Direito. A partir daí, usou as informações coletadas para elaborar sua candidatura. “É importante entender o perfil da universidade e então montar essays [redações solicitadas aos candidatos na application] que estejam em linha com o que eles buscam”, indica Lucas.

2) Alinhe suas expectativas

A partir do filtro inicial, vale apostar em um exercício de autoconhecimento. Colocando as próprias conquistas na ponta do lápis, é possível traçar um mapa da própria trajetória acadêmica e profissional. E, a partir daí, ver com qual instituição esse perfil combina mais. Um profissional que tenha se dedicado por anos à pesquisa acadêmica, por exemplo, pode parecer mais interessante para Yale — que apresenta tal foco.

O advogado Emanuel de Abreu Pessoa, que também passou pela Harvard Law School, elenca alguns critérios para esse processo. Primeiro, entender se o candidato já tem em mente — mesmo que um sonho de longa data — um destino específico. O passo seguinte, aponta ele, é conhecer o que aproxima o estudante dessa meta. “É necessário conhecer o que realizou até ali, e também quais são as próprias limitações”, sintetiza ele.

3) Avalie as oportunidades durante o LL.M. e no futuro

A escolha de uma universidade para fazer LL.M. é, em resumo, um longo processo de autoconhecimento. A terceira parte dele é, justamente, traçar quais as oportunidades que cada escola traz para o futuro de um estudante de LL.M. Por exemplo, quais atividades extracurriculares oferece aos alunos, com quais instituições estabelece parcerias e de que forma oferece oportunidades de networking. A longo prazo, vale pensar na lista de ex-alunos relevantes na área à qual se tem acesso.

4) Pense no critério financeiro

Uma vez alinhados o perfil do estudante e o da universidade de destino, é a vez de se debruçar sobre outro dos fatores práticos: o financeiro. Viabilizar uma experiência acadêmica do tipo exige investimentos que ultrapassam os 50 mil dólares. Universidades como as da Ivy League cobram tal valor, ou mais, apenas pela anuidade.

É possível, entretanto, recorrer a bolsas de estudo concedidas pelas escolas ou outras instituições. Foi o caso de Matheus Lima, advogado que concluiu o LL.M. na Universidade de Notre Dame. Ele foi contemplado com a bolsa Aviles-Brazil, focada em alunos brasileiros da instituição, e conseguiu apoio para a tuition fee. Depois de voltar ao Brasil, percebeu o impacto da experiência. “Foi mais fácil me recolocar no mercado na área que eu queria, e ter acesso a mais clientes internacionais”.

Estudantes também podem combinar mais de uma fonte de apoio financeiro. É o caso de empregos de meio período, autorizados para alunos, e também de empréstimos. Empresas como a Prodigy Finance oferecem condições específicas para alunos internacionais, financia até 80% do custo total do LLM, incluindo custo de vida, sem exigir nem aceitar garantia ou fiador — por exemplo, com processo completamente online e documentação facilitada.

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