Caixa 2

MP-MG pede novo inquérito contra o ministro do Turismo

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10 de outubro de 2019, 15h39

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Ministro do Turismo é alvo de novo inquérito sobre uso de caixa 2 em 2018
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O ministro do Turismo, Álvaro Antônio, foi alvo de denúncia pela segunda vez do Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais nesta quarta-feira (9/10), por suposto uso de caixa dois na corrida eleitoral de 2018.

Antônio era presidente do PSL no estado e já é investigado por um suposto esquema de candidaturas de laranjas para desviar recursos públicos originalmente destinados a promover candidaturas femininas para o partido.

A Justiça Eleitoral, em Belo Horizonte, decretou sigilo neste processo.

O novo inquérito foi motivado pelo depoimento de duas novas testemunhas que trabalharam na campanha de Marcelo Álvaro Antônio para deputado federal, em Conselheiro Lafaiete (MG).

Em nota, o ministro do Turismo alega que seguiu “rigorosamente as regra eleitorais. Leia abaixo:

De tudo que está sendo posto, extraí-se, mais uma vez, uma nítida tentativa de macular a imagem de um homem público com histórico de vida pautado pela retidão e pela probidade.

A campanha eleitoral de Marcelo Álvaro Antônio ao cargo de Deputado Federal seguiu rigorosamente as regras eleitorais, sendo que todos os gastos foram devidamente declarados à Justiça Eleitoral. A propósito, deve ser registrado que as referidas contas de campanha foram devidamente aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Minas Gerais.

É de conhecimento público e notório que as Eleições Gerais de 2018 contemplavam a disputa para preenchimento de vários cargos de mandato eletivo, entre eles 02 (duas) vagas de Senador, Governador e Vice-governador, Presidente da República e Vice-Presidente da República, Deputados Estaduais e Deputados Federais. É público e notório que os materiais de campanha são realizados contendo propaganda para todos os cargos, com indicação de nome e número de urna, consistindo nas chamadas “dobradinhas”. Eventualmente pode ter ocorrido a distribuição e panfletagem, por parte das pessoas mencionadas, de algum material gráfico contendo a imagem de Marcelo Álvaro como candidato ao cargo de Deputado Federal.

Tais narrativas mencionadas, curiosamente, retratam as mesmas assertivas expressadas pela Senhora Ivanete. Resta provado que ela trabalhou para o candidato a Deputado Estadual Celso Mesquita, e que eventualmente ocorreu a distribuição e panfletagem, por parte da Senhora Ivanete, de algum material gráfico consistente nas chamadas “dobradinhas”, nele contendo a imagem do então candidato a Deputado Estadual Celton Mesquita e de Marcelo Álvaro como candidato a Deputado Federal.

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