Troca-troca partidário

Advogada de Bolsonaro pede rescisão de contrato com o PSL

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9 de outubro de 2019, 15h10

Jair Bolsonaro deve anunciar que deixará o PSL, partido em que se candidatou a presidente no ano passado. O motivo alegado é a investigação do uso de candidaturas femininas pelo partido como mecanismo de acesso ao fundo partidário.

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Advogada Karina Kufa, que rompeu com o PSL, legenda que elegeu Jair Bolsonaro
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O presidente da legenda, Luciano Bivar (PE), disse nesta quarta que rescindiu o contrato com a advogada do partido, Karina Kufa, por "quebra de confiança".

Na verdade, foi ela quem renunciou ao mandato, por conflito de interesse entre dois clientes. Kufa disse à ConJur que não houve demissão por parte do partido.

A rescisão de contrato foi solicitada pela advogada na terça (8), em ofício enviado a Bivar.

A advogada esclareceu ainda que o Código de Ética da Advocacia, nos seus artigos 18 e 19, deixa claro que, quando há conflito entre dois clientes, é preciso escolher um lado. 

“Como sempre fui advogada do presidente, essa é a decisão, que não é de hoje. Sempre mencionei para o partido que estaria do lado deles enquanto o presidente estivesse alinhado. O partido era apenas um contrato. E quando houve conflito, resolvi ficar de um lado”, diz Kufa.

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