Mandato de Dois Anos

Em posse, Aras defende continuação da "lava jato" e combate à corrupção

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2 de outubro de 2019, 11h30

"Trabalharemos no enfrentamento à corrupção, inclusive na continuação da 'lava jato'. Nosso trabalho terá ênfase no enfrentamento de toda criminalidade. Esse é o compromisso que assumimos neste momento para velarmos pela Constituição." Com este discurso, Augusto Aras tomou posse, nesta quarta-feira (2/10) como procurador-geral da República, em cerimônia na PGR. 

ConJur
Em posse, Aras defende continuação da "lava jato" e combate à corrupção
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"O objetivo é contribuir para que o Brasil seja elevado ao status que merece, com valores e garantias, respeito ao meio ambiente e às minorias. Como representante legítimo, estou consciente da importância e gravidade do cargo. Terei como objetivo a busca da pacificação para fazer um país dos sonhos, com desenvolvimento e justiça", disse. 

Segundo Aras, o órgão vai procurar soluções e ser transparente. "Seus quadros devem ser qualificados e aperfeiçoados com critérios de méritos. Fazer cumprir que essa PGR seja transformada em órgão capaz de combater todo tipo de criminalidade", afirmou. 

Augusto Aras foi nomeado no dia 25/9 para o cargo pelo presidente Jair Bolsonaro. A nomeação foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, após aprovação da Comissão de Constituição e Justiça por 68 votos a 10, em votação secreta.

Estavam presentes na cerimônia o presidente do Supremo tribunal federal, ministro Dias Toffoli; o presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro João Otávio de Noronha; o presidente da Câmara, Rodrigo Maia; o presidente do Senado, Davi Alcolumbre; o ministro da Justiça, Sergio MOro e o chefe da casa civil, Onyx Lorenzoni. 

Amor à Primeira Vista
Na ocasião, o presidente Jair Bolsonaro agradeceu a Aras e disse que foi amor à primeira vista. Entretanto, a escolha não foi fácil. "Parabéns ao MP por essa qualificação."

Em uma espécie de stand up, termo que designa um espetáculo de teatro, Bolsonaro classificou os representantes dos poderes e os ministros de Estado como peças de xadrez. Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, foi chamado de "cavalo" e os ministros do Executivo de peões, "no bom sentido".  Bolsonaro definiu Aras como a rainha e ele próprio o rei do jogo. Os presidentes da Câmara e do Senado disse Bolsonaro, seriam torres, em alusão às peças do jogo. 

Clique aqui para ler o discurso de Aras. 

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