Meninos, eu vi

Jornalista conta como foi o verão luminoso da imprensa brasileira

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19 de novembro de 2019, 16h00

Quem não teve a oportunidade de conhecer o verão luminoso do jornalismo brasileiro, nos anos 1980 e 1990, tem agora uma oportunidade. Uma das estrelas dessa aventura, o repórter, hoje consultor, Luís Costa Pinto, resgatou essa era com detalhes, bastidores e excelente texto.

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Uma das capas da revista Veja que ajudaram a derrubar o governo Collor
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Trata-se do livro “Trapaças — Volume 1”, editado pela Geração e que será lançado nesta quinta-feira (21/11) em São Paulo, na Livraria Martins Fontes (avenida Paulista, 509), a partir das 18h30. Faz parte do lançamento um bate papo sobre Jornalismo e Literatura com o professor de Filosofia e cientista político Renato Janine Ribeiro e o jornalista Fábio Altman.

O pretexto de Lula Costa Pinto, como é conhecido pelos colegas, foi contar como conduziu, com a equipe de então da revista Veja, a mais retumbante reportagem daqueles anos: as revelações que derrubaram Fernando Collor de Mello da Presidência da República.

O diferencial em relação à atualidade é que, àquela época e na narrativa específica, a imprensa não reproduzia, sem conferir, o que recebia de delegados ou procuradores. Nas palavras do jornalista americano Seymour Hersh, “jornais de hoje correm para imprimir notícias que mal passam de indícios ou suspeitas de algo tóxico ou criminoso” baseados “ele disse, ela disse”. E conclui o americano: “o repórter (agora) não passa de um papagaio”.

Para os interessados, saiba mais aqui.

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