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CNJ manda desembargador do TJ-SC explicar conduta em vídeo

28 de março de 2019, 16h48

Por Redação ConJur

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O desembargador Jaime Machado Júnior, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, terá que explicar sua conduta em um vídeo, em que ele cita o nome de cinco juízas, também do TJ catarinense, com "dizeres inapropriados".

A determinação é do corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, ao analisar memorando encaminhado pela conselheira Iracema Vale e ofício enviado pela conselheira Maria Tereza Uille Gomes. 

"O magistrado foi autor de palavras profanas e protagonista de registro audiovisual que avigora a objetivação da mulher e acirra a desigualdade de gênero, o que vai de encontro às políticas de proteção, assistência e combate à violência contra a mulher, que vem sendo desenvolvidas pelo CNJ", apontou Maria Tereza Uille.

Para o ministro, a narrativa dos documentos aponta que o desembargador praticou ato que, em tese, caracteriza conduta que viola os deveres dos magistrados. Ele terá 15 dias para prestar informações. 

Humberto Martins considerou ainda reportagens que trazem nota do desembargador admitindo seu erro. O magistrado diz ainda que isso deve servir de lição para ele e outros homens. Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ.