Audiência no Senado

É preciso discutir o crime de hackeamento, não o conteúdo das mensagens, diz Moro

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19 de junho de 2019, 13h10

Está se perdendo tempo na discussão sobre o conteúdo das mensagens, que são provas ilícitas e cuja autenticidade não foi demonstrada. O mais importante é discutir a existência de um crime de hackeamento contra autoridades da República, defende o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. 

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Para Moro, está se perdendo tempo na discussão do conteúdo das mensagens
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O ministro participa nesta quarta-feira (19/6) de audiência na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, onde presta esclarecimentos sobre as supostas mensagens trocadas com procuradores da operação "lava jato" quando ainda era juiz em Curitiba. O material foi revelado pelo site The Intercept Brasil.

Moro diz ter expectativa de que o grupo criminoso responsável pelo hackeamento que deu origem às conversas vazadas seja identificado pelas investigações da Polícia Federal.

O ex-juiz argumenta que foi alvo de ataque de um grupo criminoso organizado com o intuito de afetar condenações pretéritas e eventualmente minar as instituições de uma maneira geral. "É uma percepção. É o que eu extraio desses detalhes."

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