Cinema e Lei

Em livro, juristas analisam filmes que marcaram suas vidas

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16 de junho de 2019, 17h56

Divulgaç~
Os chamados trial films – aqui conhecidos como "filmes de tribunal" – são praticamente um gênero próprio de cinema, que sempre foi fascinado pelos meandros da Justiça. E, pelo visto, a recíproca é verdadeira: em Os advogados vão ao cinema, obra organizada por José Roberto de Castro Neves, profissionais consagrados do meio jurídico analisam, em ensaios inéditos, alguns de seus filmes preferidos e propõem aos leitores uma série de reflexões sobre a área.

De comédias a dramas, de cults a blockbusters, são diversos os filmes esmiuçados no livro. Alguns deles têm relação direta com o Direito. Outros, nem tanto, mas rendem boas reflexões. O Poderoso Chefão, por exemplo, discute a tênue fronteira entre criminalidade e legalidade. A Vida dos Outros, sobre direitos fundamentais, especialmente a privacidade, e os limites aos poderes do Estado. E, claro, O Sol é para Todos é pano de fundo para um debate sobre ética e moralidade.

“Não há dúvida de que o cinema estabeleceu modelos, pautou nosso comportamento e fomentou a cultura da nossa civilização, a ponto até de se misturar com ela”, diz Castro Neves na introdução do livro. 

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