Mais cinco dias

Justiça prorroga prisões de suspeitos de hackear celular de Sergio Moro

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26 de julho de 2019, 21h54

O juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, prorrogou por mais cinco dias as prisões dos quatro suspeitos de terem hackeado os celulares do ministro da Justiça Sérgio Moro, de procuradores da "lava jato" e de outras autoridades do país. A decisão foi publicada pelo jornal O Estado de São Paulo.

Segundo o juiz, a manutenção das prisões é necessária para o aprofundamento das investigações, "porque a informação técnica atesta que cerca de mil pessoas ou números telefônicos teriam sido alvos dos ataque". O pedido de prorrogação foi feito tanto pela Polícia Federal quanto pelo Ministério Público Federal devido à grande quantidade de arquivos e materiais apreendidos com os suspeitos. 

"Sem a prorrogação de mais 5 dias das prisões, soltos os investigados poderão agir e combinar e praticar condutas, isoladamente e em conjunto, visando apagar provas em outros endereços, mudar senhas de contas virtuais, fazer contatos com outras pessoas eventualmente envolvidas, retirar valores de contas desconhecidas ou de algum modo prejudicar o inquérito policial", afirmou o magistrado.

Ele também afirmou que a PF ainda tenta ter acesso aos celulares de dois dos suspeitos, além de tentar localizar a origem de R$ 99 mil em espécie apreendidos com um dos casais investigados.

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