Questões culturais barram efetividade completa da Lei Maria da Penha
24 de julho de 2019, 17h00
O Brasil caminha a passos lentos na prevenção à violência contra mulher e ao feminicídio. E isso é cultural, pois o jargão "em briga de marido e mulher não se mete a colher" ainda é considerado pelo poder público. A análise é da advogada Alice Bianchini, doutora em Direito Penal e conselheira federal da OAB-SP.
"Ao avaliar a jurisprudência, podemos observar casos em que não havia nenhuma dúvida de que era feminicídio, mas não havia essa classificação. Agora é que estamos criando essa maturidade”, explica.
Durante entrevista ao programa Jusbrasil Entrevista, parceria da ConJur com o site Jusbrasil, Alice relembra o início de sua carreira, fala de suas linhas de pesquisa e explica a diferença de tratamento para homens e mulheres no Direito.
Encontrou um erro? Avise nossa equipe!