"lava jato"

MPF denuncia operador que atuava para Grupo Iesa junto à Petrobras

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1 de julho de 2019, 19h47

A força-tarefa da "lava jato" no Ministério Público Federal do Paraná denunciou o operador financeiro Atan de Azevedo Barbosa, que atuava em defesa de interesses do Grupo Iesa junto à Petrobras, por crimes de lavagem de dinheiro e corrupção. Também foram denunciados Arthur Pires Barbosa, filho do operador; Valdir Lima Carreiro, executivo da IESA; o ex-diretor de serviços da estatal, Renato Duque, e o operador financeiro Zwi Skornicki.

Segundo as investigações, entre junho de 2009 e abril de 2013, Atan Azevedo Barbosa teria repassado US$ 29 mil por mês a Renato Duque e Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras, totalizando US$ 1,5 milhão em vantagens indevidas. Durante esse período, segundo o MPF, a Iesa firmou com a Petrobras um contrato e sete aditivos que, somados, chegaram a R$ 3,3 bilhões. 

Para viabilizar o repasse da propina, a "lava jato" diz que os denunciados firmaram contratos falsos com empresas de consultoria para a movimentação de dinheiro a partir da emissão de notas fiscais frias. Depois, os donos das empresas de fachada repassavam os valores, no exterior, aos destinatários finais. 

Além de atuar nos interesses do Grupo Iesa, Atan Azevedo Barbosa e seu filho, Arthur Azevedo Barbosa, foram denunciados por manterem depósitos não declarados às autoridades brasileiras. Com informações da assessoria de imprensa do MPF.

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