O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) disponibilizou ao gabinete de crise do Ministério Público de Minas Gerais o Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos (Sinalid) para receber informações de pessoas desaparecidas devido o rompimento da barragem da Mina do Feijão, em Brumadinho (MG).

Na manhã deste domingo (27/1), uma sirene alertou para o risco de rompimento de uma nova barragem e cerca de 24 mil pessoas estão sendo evacuadas pelos bombeiros.
Até o momento, foram confirmadas 37 mortes, das quais oito foram identificadas, segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. Ao menos 256 pessoas seguem desaparecidas.
Em Brumadinho, a presidente do CNMP, procuradora-geral da República, Raquel Dodge e o procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Antônio Sérgio Tonet, acompanharam o trabalho na região e criaram o e-mail sosbrumadinho@mpmg.mp.br para receber informações que serão incluídas no sistema. A ideia é que a população envie dados dos desaparecidos, para o cruzamento com informações de hospitais, IML, delegacias de polícia , Defensoria Pública etc.
Também estão no local a Secretária de Direitos Humanos e do Secretário de Relações Institucionais do CNMP, Ivana Farina e Nedens Vieira (encarregados da integração institucional), e o gestor técnico do Sinalid, André Luiz Cruz. Com informações da Assessoria do CNMP.
Comentários de leitores
1 comentário
O Ministério Público mineiro e sua OMISSÃO
Pedro G. Franzon (Oficial da Aeronáutica)
O MP em Minas Gerais inverte valores. Assanha a Polícia Militar de Minas Gerais contra os produtores rurais com multas escorchantes pela falta de licenciamento ambiental. Vejam os casos em Capinópolis-MG. Porém nunca atuaram preventivamente contra as malditas barragens de rejeitos minerais que, ao romperam matam e destroem o ambiente. Se um matuto pesca uma piaba é preso e denunciado como temível criminoso. Porém, o MP nunca foi capaz de impedir, com prevenção, o rompimento de inúmeras barragens de rejeitos minerais nas Minas Gerais. OMISSÃO vergonhosa. Quantas mais se romperão? Não adianta multar agora a VALE. Os mineiros devem multar o Estado e seus responsáveis e o MP pela óbvia omissão. Ou não?
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