Influência com poderosos

Próximo de Juscelino, Jango e FHC, Jorge Serpa morre aos 96 anos

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22 de janeiro de 2019, 18h25

O advogado e lobista Jorge Serpa Filho morreu neste domingo (20/1), aos 96 anos. Ele foi enterrado nesta segunda-feira (21/1) no Rio de Janeiro.

Serpa foi próximo de presidentes como Juscelino Kubitschek, João Goulart e Fernando Henrique Cardoso. De acordo com o jornalista Luis Nassif, ele escreveu o discurso de Jango no comício da Central do Brasil, em março de 1964, que foi usado como justificativa pelos militares para o golpe de 1º de abril do mesmo ano.

Após um período preso, Serpa recuperou o prestígio no governo de Emílio Garrastazu Médici, para quem também escreveu discursos. De acordo com Nassif, Fernando Henrique Cardoso mandava taxistas levarem o lobista do Rio a Brasília para jantares no Palácio da Alvorada – ele tinha medo de aviões.

Além disso, Jorge Serpa era amigo de Roberto Marinho, dono do grupo Globo. Conforme Nassif, o lobista, a pedido do empresário, definiu o conceito de “choque de capitalismo” usado por Mário Covas em sua campanha a presidente em 1989

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