vivência delitiva

Ministro do STJ nega novo pedido de liberdade do médium João de Deus

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8 de fevereiro de 2019, 17h16

O ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça, negou, nesta sexta-feira (8),  pedido de liberdade ou de prisão domiciliar do médium João de Deus, acusado de cometer crimes sexuais contra diversas mulheres.

No pedido, defesa alegou “grave estado de saúde” de João de Deus. O mérito do Habeas Corpus será julgado pela 6ª Turma, que vai analisar o laudo da equipe médica responsável pelo atendimento dos presos no Estado de Goiás para esclarecer o real estado de saúde do médium.

“De acordo com a jurisprudência do STJ, a periculosidade do acusado, evidenciada na vivência delitiva, é motivação idônea para decretar a prisão cautelar, como garantia da ordem pública”, disse o ministro.

Saque milionário
Em dezembro, investigadores afirmaram que João de Deus teria retirado R$ 35 milhões de contas bancárias A defesa negou que o acusado tenha solicitado o resgate antecipado em aplicações financeiras, tendo somente requisitado o formulário para isso, que não chegou a ser preenchido.

Para o ministro do STJ, o fato é um agravante na negativa do pedido. “Mesmo que o saque não tenha ocorrido, houve movimentação para esse fim, de forma que não é possível excluir esse fundamento”.

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