Perícia da Polícia Federal concluiu que os suspeitos de hackear os celulares de autoridades. de autoridades começaram as invasões pelos celulares da família Bolsonaro, em março deste ano. É o que aponta relatório da última quarta-feira (18/12), conforme divulgado pelos jornais Folha de S.Paulo e Estadão.
No relatório, a PF diz que 1.727 números foram atacados. Ele mostra uma linha de tempo que "permite afirmar que a primeira autoridade pública que sofreu invasão de seu aplicativo foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro [PSL-SP], conforme chamada registrada às 03h36 do dia 02/03/2019".
A conclusão, porém, difere do que afirmou o principal investigado, Walter Delgatti Neto, que disse que a primeira pessoa hackeada tinha sido Marcel Bombardi, promotor de Justiça de São Paulo.
A PF concluiu que as declarações de Delgatti "não correspondem à verdade". Isso porque o celular de Bombardi só foi invadido três meses depois, em junho.
A investigação aponta que o suspeito fez uma consulta em um site chamado CheckBusca e lá conseguiu dados e os telefones pessoais de Eduardo Bolsonaro.
Depois disso, com a agenda de contatos do deputado em mãos, ele continuou as invasões nos celulares do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) e no do presidente Jair Bolsonaro.
Segundo a PF, as vítimas seguintes foram o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Já o chefe da "lava jato", procurador Deltan Dallagnol, teve a conta hackeada em 26 de abril deste ano.
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