Relatório da PF

Família Bolsonaro foi primeiro alvo de invasão em celular de autoridades

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21 de dezembro de 2019, 12h09

Perícia da Polícia Federal concluiu que os suspeitos de hackear os celulares de autoridades. de autoridades começaram as invasões pelos celulares da família Bolsonaro, em março deste ano. É o que aponta relatório da última quarta-feira (18/12), conforme divulgado pelos jornais Folha de S.Paulo e Estadão.

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Eduardo Bolsonaro foi primeiro alvo de hackers, diz relatório da Polícia Federal
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No relatório, a PF diz que 1.727 números foram atacados. Ele mostra uma linha de tempo que "permite afirmar que a primeira autoridade pública que sofreu invasão de seu aplicativo foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro [PSL-SP], conforme chamada registrada às 03h36 do dia 02/03/2019".

A conclusão, porém, difere do que afirmou o principal investigado, Walter Delgatti Neto, que disse que a primeira pessoa hackeada tinha sido Marcel Bombardi, promotor de Justiça de São Paulo. 

A PF concluiu que as declarações de Delgatti "não correspondem à verdade". Isso porque o celular de Bombardi só foi invadido três meses depois, em junho.

A investigação aponta que o suspeito fez uma consulta em um site chamado CheckBusca e lá conseguiu dados e os telefones pessoais de Eduardo Bolsonaro.

Depois disso, com a agenda de contatos do deputado em mãos, ele continuou as invasões nos celulares do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) e no do presidente Jair Bolsonaro.

Segundo a PF, as vítimas seguintes foram o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Já o chefe da "lava jato", procurador Deltan Dallagnol, teve a conta hackeada em 26 de abril deste ano.

Clique aqui e aqui para ler os relatórios, divulgados pelo blog do Fausto Macedo.

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