Sucessão no TJ-SP

Serei um soldado do presidente Pinheiro Franco, diz Pereira Calças

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4 de dezembro de 2019, 15h10

Com mandato terminando agora em 31 de dezembro, o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Manoel Pereira Calças, falou à ConJur que, a partir de 1º de janeiro de 2020, será um "soldado" pronto a cumprir as determinações do seu sucessor, o desembargador Geraldo Pinheiro Franco, eleito nesta quarta-feira (4/12).

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TJ-SPManoel Pereira Calças deixa a presidência do TJ-SP em 31 de dezembro deste ano

"Meu maior desejo é que o desembargador Pinheiro Franco tenha um mandato muito melhor que o meu. Como sou juiz há 44 anos, apaixonado pela magistratura paulista, meu sonho é que o meu tribunal sempre preste uma função jurisdicional melhor que aquela que eu consegui prestar na condição de presidente da Corte. Vou cumprir o que o meu presidente determinar. Serei um soldado do desembargador Pinheiro Franco", disse.

Após deixar a presidência, Pereira Calças afirmou que voltará à rotina na magistratura, atuando na 1ª Câmara de Direito Empresarial do TJ-SP, além de lecionar no Largo São Francisco. "Vou continuar sendo juiz, torcendo para que o meu presidente, a partir de 1º de janeiro, consiga me superar — e muito", completou.

Pereira Calças também revelou ter ficado surpreso com a vitória de Pinheiro Franco no primeiro turno: "O tribunal é um órgão muito reservado, não se fala em quem vai votar. Nem eu, como presidente, poderia sequer imaginar que haveria definição no primeiro turno. Realmente, para mim, foi uma surpresa".

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