Novo presidente do TJ-SP

Prioridade será aprimorar a tecnologia da informação, diz Pinheiro Franco

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4 de dezembro de 2019, 13h54

Após ser eleito em primeiro turno como novo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, o desembargador Geraldo Pinheiro Franco falou à ConJur sobre os desafios que enfrentará no comando do maior tribunal do país no biênio 2020-2021.

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ConJurPinheiro Franco foi eleito novo presidente do TJ-SP para o biênio 2020-2021

Segundo Pinheiro Franco, a prioridade será investir em novas tecnologias e na informatização do tribunal, além de enfrentar dificuldades orçamentárias. "A prioridade da nossa gestão será aprimorar a tecnologia da informação, porque hoje tudo que se faz passa por ela. Também teremos que reorganizar a parte de pessoal, porque teremos dificuldades orçamentárias e precisaremos nos adequar a isso", disse.

Em seu primeiro discurso, Pinheiro Franco agradeceu a confiança dos colegas que o elegeram em primeiro turno, e também dos juízes e servidores do TJ-SP. Além de 360 desembargadores, o tribunal conta com 2,6 mil juízes de primeira instância, 42 mil servidores ativos, 21 mil inativos, 11 mil estagiários de ensino médio e superior, 700 prédios e uma rede de bens e serviços distribuídos em 320 comarcas. 

"Vamos lutar para que esse tribunal continue, a cada dia, no mesmo patamar, na mesma posição, levando a jurisprudência da Corte para o país. E que, dessa forma, possamos prestar um serviço de excelência à população. Esse é o nosso objetivo", afirmou o novo presidente do TJ-SP.

Perfil do novo presidente
 

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ConJurPresidente eleito do TJ-SP, Pinheiro Franco, que substituirá o atual, Pereira Calças

Pinheiro Franco nasceu em dezembro de 1956 na capital paulista. Formou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), na turma de 1979. Ingressou na Magistratura em 1981, nomeado para a 25ª Circunscrição Judiciária, com sede em Ourinhos. Ao longo de sua trajetória foi juiz em Santos, Santo André, Paraibuna, Vicente de Carvalho e São Paulo.

Também foi juiz efetivo do Tribunal Regional Eleitoral, na classe de Juiz de Direito, eleito em 1994 e reeleito em 1996. Foi promovido em 2001 para o Tribunal de Alçada Criminal. Em 2005 foi elevado ao posto de desembargador do TJ-SP. Presidiu a Seção de Direito Criminal da Corte no biênio 2014/2015. É o atual corregedor-geral da Justiça.

De perfil mais reservado, vem de uma família de magistrados: um tio, o pai e um irmão também foram juízes do tribunal. Como corregedor, fez mais de 700 visitas às serventias judiciais e extrajudiciais ao longo de 2018, inclusive remotamente, o que, segundo ele, gerou resultados positivos. Como destaque de sua gestão, apontou a implantação do depoimento especial de menores e os mandados eletrônicos.

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