Juiz homologa delação de homem que hackeou celulares de autoridades
3 de dezembro de 2019, 18h17
O juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, homologou o acordo de delação premiada do estudante de direito Luiz Henrique Molição, preso por suspeita de participar da invasão de celulares de pelo menos mil pessoas, entre elas autoridades como o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, e os procuradores da "lava jato", como Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa.
O caso tramita em segredo de Justiça. A decisão de homologar a delação foi proferida na segunda-feira (2/12). O magistrado também concedeu mais 15 dias para que os investigadores encerrem o inquérito.
O prazo se encerra no dia 19 de dezembro. Após a conclusão pela Polícia Federal, caberá ao Ministério Público Federal decidir se oferece ou não denúncia. Com a homologação, o delator será posto em liberdade e será monitorado eletronicamente.
Organização Criminosa
Os suspeitos foram presos pela PF na operação "spoofing", expressão relativa a um tipo de falsificação tecnológica, que procura enganar uma rede ou uma pessoa, fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é.
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