Por meio de nota oficial, a Defensoria Pública de São Paulo informou que irá se colocar à disposição dos familiares de vítimas fatais da tragédia da favela de Paraisópolis, ocorrida neste domingo (1º/12), na zona oeste da capital paulista.
Nove pessoas morreram e sete ficaram feridas durante ação de policiais militares para coibir um baile funk. Conforme o registro da Polícia Civil, as vítimas foram pisoteadas depois de uma ação de controle de distúrbios civis feitas pela PM com munições químicos.
A Defensoria também vai organizar um plantão para atendimento das pessoas da comunidade e irá analisar medidas cabíveis como pedidos de indenização e de atendimento psicológico.
O Núcleo Especializado de Cidadania e Direitos Humanos da instituição também acompanha outros casos de intervenções policiais em festa de rua que levaram a lesões graves e permanentes.
Nesta segunda-feira (3/12), o Ministério Público do Estado de São Paulo informou que o procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, designou a 1ª promotora de Justiça do 1º Tribunal do Júri, Soraia Bicudo Simões, para acompanhar as investigações acerca da ação da Polícia Militar na favela de Paraisópolis.