Progressão da pena

Responsável por morte do menino João Hélio, no Rio, vai para regime aberto

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30 de agosto de 2019, 10h56

A Vara de Execuções Penais do Rio de Janeiro autorizou a progressão de Carlos Roberto da Silva, um dos responsáveis pela morte do menino João Hélio, para o regime aberto.

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A criança foi morta em 2007, após ser arrastada, presa ao cinto de segurança do carro onde estava. O caso chocou a opinião pública na época, e quatro dos assaltantes responsáveis pela morte acabaram presos e condenados no ano seguinte.

Silva vai cumprir o restante da pena em casa. Deverá ficar na residência em tempo integral nos dias de folga, sábados, domingos e feriados. Não poderá sair de casa das 22h às 6h. Também terá que usar tornozeleira eletrônica.

Carlos Roberto da Silva, conhecido como "Sem Pescoço", foi condenado a 39 anos de prisão. As penas dos demais acusados chegaram a 45 anos de reclusão.

Relembre o caso
No dia 7 fevereiro de  2007, o carro que transportava João Hélio estava parado em um semáforo da zona norte do Rio quando quatro homens anunciaram o assalto. A mãe e a irmã conseguiram sair do veiculo, mas João Hélio, de apenas 6 anos, ficou preso ao cinto de segurança. Os homens levaram o carro, arrastando o menino por quase sete quilômetros. Apesar de avisos de quem passava pelas ruas, eles se recusaram a parar o veículo. 

Em janeiro de 2008, a juíza Marcela Assad, da 1ª Vara Criminal de Madureira, no Rio de Janeiro, condenou os quatro envolvidos na morte de João Hélio Fernandes pelo crime de lesão corporal grave resultante em morte.

Diego Nascimento da Silva, Carlos Eduardo Toledo Lima, Carlos Roberto da Silva, e Tiago Abreu Matos receberam sentenças de prisão diferenciadas, que vão de 39 a 45 anos de reclusão em regime fechado. Com informações da Agência Brasil.

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