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Como é cursar o LL.M nos EUA – Conheça três universidades

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21 de agosto de 2019, 16h02

Para quem busca um LL.M. no exterior, os Estados Unidos aparecem como um dos destinos mais bem cotados. O país sedia a maioria das instituições de ensino bem posicionadas em rankings como o QS Ranking e as listagens do LL.M. Guide. Os cursos de Master of Laws oferecidos em solo americano permitem uma especialização em áreas jurídicas ao longo, em média, de um ano.

Rankings internacionais e grupos como o T-14, de faculdades de Direito bem ranqueadas dos Estados Unidos, servem como ponto de partida. A partir daí, cabe ao estudante traçar uma lista de critérios para decidir a quais se candidatar. Por exemplo, a fama da instituição em uma área específica do Direito ou centros de pesquisa específicos. Para isso, conhecer a fundo o perfil de cada uma é essencial. Conheça abaixo três instituições americanas, com base na experiência de advogados brasileiros.

Universidade Harvard
A instituição encabeça rankings de diversas áreas, incluindo Direito, e conta com nomes como Barack Obama na lista de ex-alunos. Todos os anos, a Universidade Harvard admite uma média de 180 alunos para o LL.M., sendo que 98% vêm de fora dos Estados Unidos. Em áreas como Direito Financeiro e Direito Tributário, Harvard também figura entre os dez melhores colocados.

No dia a dia da universidade, ganha destaque o método socrático aplicado em aula. Nesse caso, as aulas expositivas dão lugar ao espaço para discussões, em que os alunos se engajam. Advogada do World Food Programme, Marina Lemos Pires destaca o nível de aprofundamento, já que estudantes precisam se preparar para a aula. “Em vez de ouvir sobre o assunto pela primeira vez, em formato expositivo, o aluno já chega à sala com algo a dizer ou perguntar sobre”. Nessas horas, as “cold callings” também fazem parte do pacote. Nelas, os professores escolhem alunos para responderem a perguntas sobre o tema discutido.

Universidade Columbia
Localizada no coração de Nova York, Columbia também figura entre as líderes de rankings que vão dos Direitos Humanos e ao Direito Tributário. Integrante da Ivy League, a instituição tem mais de 160 anos de história e tem entre os alumni os ex-presidentes americanos Theodore Roosevelt e Franklin Roosevelt.

O diferencial de Columbia vem do formato aberto da grade curricular. Ou seja, por lá os estudantes têm liberdade para escolher disciplinas. “Isso expande a experiência do aluno na instituição”, opina Luis Marcelo Abdalla Jaued, que obteve seu LL.M. na Columbia Law School. Por outro lado, como aponta o advogado Eduardo Dettmann Kappel, isso dá ao aluno uma responsabilidade maior. “Eu tive colegas que estudavam desde Direito dos Animais até Direito Financeiro no LL.M.”, conta ele. Com a lista interminável de cursos, resta fazer uma pesquisa criteriosa antes de escolher. “É preciso saber quem é quem entre os professores, qual a linha de pesquisa e a abordagem de cada", explica ele.

Outra diferença presente em universidades como Columbia tem a ver com a avaliação. As notas durante o LL.M. seguem um padrão diferente do brasileiro, aderindo ao sistema de curva. “Ou seja, a sua nota não depende apenas do seu desempenho, mas também da comparação ao do resto da turma”, explica Luis Marcelo Abdalla Jaued.

Universidade Duke
A Universidade Duke também figura entre as law schools melhor ranqueadas nos Estados Unidos. Um dos diferenciais da instituição vem da opção de fazer formações conjuntas, para além do Direito. Por exemplo, é possível combinar o LL.M. com cursos da Fuqua School of Business e da Sanford School of Public Policy.

O advogado Marcelo Pupe Braga, que fez o LL.M. em Duke, destaca o nível de preparo necessário para as aulas. Seguindo o método socrático, a instituição também exige que os alunos participem ativamente das discussões de casos. “Os professores sempre nos instigavam a perguntar ‘what if?’ e explorar todas as alternativas possíveis para cada um”, explica o brasileiro.

Para fazer um LL.M. em tais instituições, o investimento necessário gira em torno de 60 mil dólares só para anuidade. Entretanto, há opções de financiamento que vão de bolsas de estudo parciais das universidades até empregos nos campi. Há ainda empréstimos que se encaixam nas demandas de estudantes internacionais em empresas como a Prodigy Finance. “Por exemplo, não há necessidade de um co-signer, um cidadão americano responsável pela dívida junto ao estudante”, explica Luis Marcelo Abdalla Jaued, formado em Columbia. Dessa forma, é possível acertar o empréstimo diretamente com a empresa, com mais praticidade.

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