Operação Piloto

Justiça Federal determina o bloqueio de R$ 20 milhões de Beto Richa

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14 de agosto de 2019, 21h16

A Justiça Federal no Paraná acolheu pedido da força-tarefa da "lava jato", do Ministério Público Federal em Curitiba, e determinou o bloqueio de R$ 20 milhões do ex-governador Beto Richa (PSDB).

A acusação do MPF, feita no começo do mês de junho, denunciou, além de Richa, Ezequias Moreira, José Richa Filho (Pepe Richa), Luiz Abi Antoun, Dirceu Pupo Moreira, Rafael Gluck e José Maria Ribas Mueller pela prática, ao longo de 2014, dos crimes de corrupção ativa e passiva, de fraude licitatória e de lavagem de dinheiro, relacionados à licitação na PPP para exploração e duplicação da PR-323, que liga Maringá a Francisco Alves, no noroeste do estado.

Além do bloqueio de R$ 20 milhões do tucano, o despacho também prevê a indisponibilidade de bens imóveis e de veículos, e o sequestro de parte de um imóvel citado no esquema de corrupção.

As mesmas medidas, com valores proporcionais, foram aplicadas aos demais réus da ação.

Operação Piloto
A operação Piloto foi deflagrada em setembro de 2018, a partir da delação de funcionários e diretotes da Odebrecht, que revelou um esquema de lavagem de dinheiro e pagamento de propina para liderar o consórcio de concessão da rodovia estadual.

Os pagamentos teriam sido feito pelo setor de operações estruturadas da empresa, em favor do codinome "piloto", identificado como sendo o ex-governador do Paraná. Richa também é réu em outros dois processos por esquemas de corrupção.

Clique aqui para ler o despacho

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