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Ex-PGR Rodrigo Janot se aposenta e vai se dedicar à advocacia

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25 de abril de 2019, 18h01

O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot se aposentou. A portaria foi publicada nesta quinta-feira (25/4) no Diário Oficial da União. Janot esteve à frente do Ministério Público Federal quando começou a operação "lava jato". Agora, Janot deve se dedicar à advocacia. 

Fellipe Sampaio/SCO/STF
Legenda

No cargo de setembro de 2013 a setembro de 2017, Janot denunciou os ex-presidentes Michel Temer, Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Collor e José Sarney, além de determinar abertura de investigação de ministros e mais de 100 parlamentares.

Foi também neste tempo que Janot acompanhou outros esquemas de corrupção, como a operação Zelotes, que apresentou denúncias sobre compra de decisões no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais da Receita Federal (Carf) e a operação Ararath, que desvendou a existência de bancos clandestinos destinados à lavagem de dinheiro em Mato Grosso. 

"Tuiuiú"
Janot se identifica com o chamado grupo dos tuiuiús, procuradores que estão no topo da carreira, mas são mais ligados aos procuradores de primeira instância e suas demandas corporativas.

Tanto os tuiuiús quantos os integrantes da "lava jato" vêm fazendo campanha para que Deltan Dallagnol, coordenador da autoproclamada força-tarefa de investigadores, seja indicado para PGR.

A intenção era que ele substituísse a atual procuradora-geral, Raquel Dodge, cujo primeiro mandato termina em setembro deste ano. Ela pode ser indicada para mais um mandato.

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