Advogado pede ao TSE refundação do partido UDN, extinto na ditadura
22 de abril de 2019, 13h19
O advogado Marco Vicenzo protocolou nesta segunda-feira (22/4), no Tribunal Superior Eleitoral, um pedido de refundação do partido União Democrática Nacional (UDN). A justificativa apresentada é a de "reativar diante do contexto político atual de incertezas e falta de direcionamento, um movimento comprometido com a sociedade brasileira".
Como os demais partidos a UDN foi extinta pelo Ato Institucional 2, de 27 de outubro de 1965. A grande maioria de seus parlamentares ingressou na Aliança Renovadora Nacional (Arena), então o partido do governo.
"Foi o ataque que derrubou a UDN; a mordaça que calou a UDN. Tudo ao arrepio da formalmente vigente Constituição da República de 1946, tratada como reles folha de papel pelo autoproclamado "Governo Revolucionário"", diz o advogado em trecho da ação.
Vicenzo afirma que quer resgatar a legenda, marcada pelo conservadorismo e pelo liberalismo econômico.
"A ideia não é apenas refundar mais um partido político. A intenção é reativar diante do contexto político atual de incertezas e falta de direcionamento, um movimento comprometido com a sociedade brasileira”, diz.
Para o advogado, corrigir o que ocorreu com a UDN é apenas um aspecto por trás do resgate do partido.
"O objetivo maior é trazer o movimento udenista de volta. Não é somente mais um partido político, é restabelecer um posicionamento que funcionou e que tem tudo para ser efetivo na atualidade, afinal seremos o único partido verdadeiramente de direita no Brasil”, afirma.
Clique aqui para ler a ação.
2019000000042462
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