Depois de um ano, Bretas substitui preventiva de preso na "câmbio, desligo"
3 de abril de 2019, 17h24
Depois de quase um ano preso preventivamente, um investigado na operação "câmbio desligo" teve a medida substituída por cautelares. A decisão é do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
Marco Cursini foi preso maio de 2018. Ele foi apontado por delatores como integrante de um esquema de lavagem de dinheiro e transações financeiras ilegais no Brasil e no exterior com dólar-cabo até 2017.
Na decisão do dia 27 de março, Bretas afirma que "é fato que o acusado já está custodiado por longo período" e aponta que a ação penal "está longe de seu fim" — o prazo está suspenso para apresentação das respostas à acusação.
O juiz afirma que a demanda "vem se prolongando por prazo superior ao esperado, diante da necessidade de diligências, a fim de se conferir às defesas total acesso aos elementos probatórios que embasaram a denúncia". Ele considera ainda que outros investigados na operação, em situação parecida, já tiveram as prisões substituídas.
Assim, Bretas determinou como cautelares o recolhimento domiciliar noturno; proibiu o acusado de sair do país e de manter contato com os outros investigados.
Atuou no caso o advogado Marlus Arns de Oliveira, do escritório Arns de Oliveira & Andreazza Advogados Associados.
Processo: 0060662-28.2018.4.02.5101
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