Década de inovações

Livro homenageia dez anos de trabalho do ministro Benedito Gonçalves no STJ

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17 de setembro de 2018, 12h25

Os assessores do ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça, lançam nesta terça-feira (18/9) obra em homenagem aos dez anos de trabalho do primeiro membro negro da corte.

STJ e o CPC/2015 – Recursos Típicos e Ações Originárias conta com oito capítulos, divididos conforme as matérias tratadas nos recursos

A chefe de gabinete do ministro, Fabiana Favreto, que está na equipe desde que ele tomou posse, conta que a proposta do livro é relembrar este período de convivência, oportunidades, aprendizado e crescimento. “O ministro Benedito Gonçalves sempre desenvolveu sua jurisdição no STJ com muita dedicação e cuidado no estudo dos processos e elaboração de seus votos e, acima de tudo, com muita valorização a toda sua equipe”, destaca.

O prefácio da obra ficou a cargo do ministro Napoleão Nunes, que destacou as virtudes do colega de tribunal. “Uma das mais sublimes que ele apresenta é, certamente, a da fidalguia, que se expressa em tratamento atencioso e educado com todos os colegas, jamais elevando a voz para brandir os acertos dos seus votos e também nunca tomando como pessoal qualquer argumento contrário a quem quer que seja. Essas qualidades são de extremada valia nos dias de hoje, quando as altercações, gratuitas ou não, se multiplicam.”

Para Napoleão, nenhuma outra homenagem traz mais alegria. “Isso porque o mestre Benedito é incentivador de pesquisas, aplaudidor de inovações intelectuais, reforçador de pontos de vista inéditos, embora ele próprio evite se lançar nessas aventuras, nunca economiza elogios aos que, para o bem ou para o mal, ousam invadir esses territórios minados”, destacou.

Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Benedito Gonçalves é especialista e mestre em Direito Processual Civil pela Universidade Estácio de Sá, no Rio. Também foi o primeiro ministro negro a entrar no Tribunal da Cidadania. Na magistratura desde 1988, quando tinha 34 anos, chegou ao cargo de juiz do Tribunal Regional Federal dez anos depois. Antes disso, trabalhou na Polícia Federal e foi delegado da Polícia Civil do Distrito Federal.

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