Muitos privilégios

Constituição de 88 encorajou corporativismo, diz Gilmar Mendes

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17 de setembro de 2018, 15h35

A Constituição de 1988 trouxe grandes avanços ao país, mas também algumas mazelas. Uma das principais foi o corporativismo de setores do Estado, impulsionado pela autonomia que o texto constitucional estabeleceu para os mais variados agentes e entidades.

Essa é a opinião do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que abriu a programação do evento que ocorre em São Paulo nesta segunda-feira (17/9) para debater os 30 anos da Constituição. Organizado pela ConJur, o evento debate os rumos da Administração Pública, Justiça, Economia e Direitos Fundamentais após 30 anos da lei maior ter entrado em vigor.

“A Constituição trouxe grande autonomia financeira e administrativa para vários setores do Estado. O resultado acabou sendo muito negativo, pois isso deu força para o crescimento dos interesses corporativos. Aposentadoria com 30 anos de trabalho, férias em dobro e privilégios dos mais variados. Este é um dos grandes problemas que nosso país enfrenta”, afirmou Gilmar.

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