Advogado de lula

"Não conhecem advocacia", diz defesa de Roberto Teixeira sobre MPF

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31 de outubro de 2018, 16h50

Os promotores que acusam o advogado Roberto Teixeira não devem ter longa experiência na advocacia. É o palpite da defesa do profissional, que apresentou sua petição de defesa contra a ação de condenação, por corrupção e lavagem de dinheiro proposta pelo Ministério Público Federal junto ao juiz Sergio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba. 

Teixeira é advogado do ex-presidente Lula e é acusado de ter auxiliado o petista a promover atos de corrupção para a construção do Instituto Lula e compra de um apartamento em São Bernardo do Campo. O esquema envolveria troca de favores políticos para a construtora Odebrecht, que "pagaria" pelas vantagens com estas obras. 

A defesa de Teixeira, feita pelo advogado Mariz de Oliveira, afirma que ele não sabe se houve algum tipo de crime, mas ressalta que toda sua atuação foi dentro dos limites legais e éticos da advocacia. 

"Os signatários não conhecem os 13 procuradores da República signatários das alegações finais da parte autora. Nada têm contra as pessoas. Não sabem quais são suas respectivas bagagens profissionais. Mas ousam imaginar que não tiveram longa experiência no exercício da Advocacia. E assim ousam, com o máximo respeito, porque nessa peça final resta clara a incompreensão acerca do papel do profissional advogado", afirma Mariz na petição. 

Segundo a defesa, Teixeira nunca atuou para ocultar a origem de valores e o MPF não tem provas para estas acusações. 

"Os serviços que prestou a um personagem do processo são de exclusiva natureza advocatícia! Todos foram atos lícitos, regulamentados por lei, efetivados de forma pública, à luz do dia, por meio dos instrumentos próprios, com a benção do Poder Judiciário, quando necessário, com o aval do Registro de Imóveis, quando exigível", afirma a defesa.

Clique aqui para ler a petição. 

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