Direitos em risco

Brasil nunca precisou tanto do exercício da cidadania, diz Haddad

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28 de outubro de 2018, 20h58

Após ser derrotado nas urnas neste domingo (28/10), Fernando Haddad (PT) fez um discurso defendendo que o país nunca precisou tanto do exercício da cidadania como nesse momento, em que as instituições são colocadas em xeque a todo instante.  

Rovena Rosa / Agência Brasil
Rovena Rosa / Agência BrasilAo lado de apoiadores, Fernando Haddad afirmou que vai defender a manifestação do livre pensamento e as liberdades 

Com 44,82% dos votos válidos, o candidato à presidência pelo PT ficou em segundo lugar, atrás do líder do PSL, Jair Bolsonaro, que obteve 55,18%.

“A soberania nacional e a democracia, como nós a entendemos, um valor que está acima de todos nós. Nós temos uma nação e precisamos defendê-la daqueles que de forma desrespeitosa pretendem usurpar o nosso patrimônio”, declarou o petista, sem citar o nome do adversário.

Sob aplausos, ao lado da vice, Manuela D’Ávila, e apoiadores, como Guilherme Boulos (Psol), Haddad defendeu que há responsabilidade de se fazer oposição "colocando os interesses nacionais acima de tudo".  

Além disso, o petista que a democracia não pode ser entendida apenas do ponto de vista formal. Segundo ele, estão em jogo "os direitos civis, políticos, trabalhistas e os direitos sociais" e, por isso, garantiu que vai atuar na defesa do pensamento e das liberdades dos “45 milhões de brasileiros que nos acompanharam até aqui”.

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