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CNJ pede que Kenarik Boujikian explique críticas ao ministro Toffoli

17 de outubro de 2018, 13h13

Por Redação ConJur

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O Conselho Nacional de Justiça investigará declarações da desembargadora Kenarik Boujikian, do Tribunal de Justiça de São Paulo, criticando o ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal.

Em evento promovido pelo jornal Folha de S.Paulo, a magistrada afirmou que “um ministro do Supremo Tribunal Federal [Dias Toffoli] chamar de movimento um golpe reconhecido historicamente é tripudiar sobre a história brasileira, de algum modo, é desrespeitar as nossas vítimas”, disse, acrescentando que “o Judiciário está disfuncional em relação ao sistema democrático”.

O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, instaurou, de ofício, pedido de providências para que a desembargadora preste informações a respeito de declaração.

Em sua decisão, ele afirmou que o fato, em tese, pode caracterizar conduta vedada a magistrados (CF/1988, artigo 95, parágrafo único, III, Loman, artigo 36, III) e determinou que a desembargadora apresente informações em um prazo de 15 dias. Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ.