O PT pediu que a Procuradoria-Geral da República investigue abuso de poder econômico por parte da campanha do candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro e da empresa que faz a comunicação da candidatura, a AM4 Informática.
O partido defende que há chance de "emprego de montante de dinheiro público não declarado para a campanha, bem como a utilização dessas ferramentas para disseminar informações inverídicas", o que influenciaria o resultado das eleições.
A petição se baseou em reportagem publicada pelo jornal "O Globo" em 7 de outubro, cujo o título aponta para grande estrutura de equipe de campanha: "Time digital de Bolsonaro distribui conteúdo para 1.500 grupos de WhatsApp".
"Um time de 15 pessoas, da empresa de estratégia digital AM4, é responsável por distribuir conteúdo para cerca de 1.500 grupos de WhatsApp, que, por sua vez, compartilham-no com outros inúmeros conjuntos de apoiadores em diversas redes sociais", diz o texto da reportagem.
De acordo com os advogados da Coligação "O povo feliz de novo", de Fernando Haddad, o tamanho da equipe, de 15 pessoas, e o valor pago à agência, de R$ 100 mil, não são compatíveis com o serviço prestado pela empresa.
Eles destacam o número de fake news veiculadas em favor do oponente na campanha. "É fato público e notório que a disseminação de publicações que degradam, a partir, de informações falsas, o candidato Fernando Haddad, a candidata Manuela D'Ávila e a coligação 'O povo feliz de novo' é intensa, danosa e recorrente", apontam.
Eles conseguiram, até o momento, a retirada do ar de mais de 100 links de várias plataformas. O fato narrado, de acordo com a peça, leva a crer que Bolsonaro causa "desequilíbrio no processo eleitoral"
Leia aqui a íntegra do pedido de investigação.
Comentários de leitores
2 comentários
PT pede à PGR
Gilmar Masini (Médico)
Eu faria e estou fazendo de graça, COMUNISMO #ELENÃO.
PT nunca ouviu falar disso
Felipe Soares de Campos Lopes (Advogado Assalariado - Criminal)
Nunca ouviram falar em pessoas que defendem determinado candidato/proposta de graça.
Estão tão acostumados a pagar pelo apoio que recebem - geralmente com dinheiro obtido ilicitamente - que fazem um negócio desses.
Comentários encerrados em 24/10/2018.
A seção de comentários de cada texto é encerrada 7 dias após a data da sua publicação.