Insegurança no Judiciário

Investigado é morto após atirar contra juiz em MT e CNJ fala em reforço de segurança

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1 de outubro de 2018, 20h18

Um investigado por homicídio qualificado foi morto por seguranças do Fórum de Vila Rica, Mato Grosso, após atirar contra o juiz Carlos Eduardo de Moraes e Silva. Segundo o Conselho Nacional de Justiça, o advogado do acusado tratava com o magistrado sobre o agendamento da data de julgamento do caso de seu cliente pelo Tribunal do Júri quando ele entrou armado na sala de audiência.

Em nota, o CNJ afirma que atentados como esse reforçam a necessidade de melhorias nos procedimentos e infraestruturas de segurança nos prédios da justiça brasileira. O órgão ressaltou a previsão da Resolução 239/2016, que instituiu a Política Nacional de Segurança do Poder Judiciário.

"A norma se pauta no entendimento de que a segurança institucional é condição imprescindível ao cumprimento da missão do Poder Judiciário, de realizar a justiça por meio de uma efetiva prestação jurisdicional e para garantir a sua independência", disse o texto. 

Diante do ocorrido, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso está fazendo um diagnóstico que inclui a utilização de um sistema de controle de acesso de pessoas, com equipamentos como alarmes e detectores de metais.

"O Departamento de Segurança Institucional do Poder Judiciário do CNJ dará apoio para a efetivação desta e de outras ações que se façam necessárias para a garantia da segurança dos magistrados, servidores e visitantes, bem como das áreas e instalações de suas unidades judiciárias", promete o Conselho. Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ. 

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