Opinião

A Ordem dos Advogados do Brasil que eu quero mescla idades, gêneros e perfis

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8 de novembro de 2018, 12h37

* Este artigo foi produzido como parte da campanha da eleição da OAB-RJ.

Somente daqui a alguns anos iremos compreender plenamente as turbulentas transformações por que passa a sociedade civil brasileira nos dias de hoje. A mobilização popular ora vista não tem precedentes, seja em quantidade, intensidade, temática ou profundidade. Independentemente da orientação que se tenha, em qualquer campo, goste-se ou não, é impossível ignorar o significado positivo e a abrangência que isto tem sobre o nosso processo civilizatório.

O viés político está sendo colocado de lado, sendo substituído por uma exigência majoritária de retidão de comportamento, compromisso e eficiência na gestão. Muitas vezes não se trata de impor algo novo, mas sim de resgatar padrões e comportamentos esquecidos ou negligenciados, restaurando a normalidade perdida. Chega de proselitismo, chega de conchavos, abaixo o compadrio, ponha-se fim a tudo aquilo que nos desvia de ter o nosso destino em nossas próprias mãos.

O Brasil acordou e está raivoso, insatisfeito com a velha maneira de se fazer as coisas. E a OAB, como está? No caso específico de nossa seccional do Rio de Janeiro, estão as demandas da categoria sendo bem atendidas? Os atuais gestores estão comprometidos com os nossos objetivos? Se a sua resposta é não, está na hora de você fazer alguma coisa contra. Teremos eleições em novembro e a oportunidade se apresenta para uma mudança. Afinal, a OAB não está aí só para servir de trampolim para a política!

Este ano teremos seis chapas concorrendo; um recorde! Só este fato já demonstra a grande insatisfação da categoria e o desejo de mudança. Ademais, a chapa da situação é decorrente da improvável reunião de três correntes que divergem entre si, o que a coloca em equilíbrio muito instável e sem chance de produzir alguma coisa de bom.

Nossa chapa, “A OAB que eu quero”, sob a competente liderança de Fernando Orotavo Neto, é herdeira da tradicional “chapa azul”, de tantas tradições e realizações em prol da categoria dos advogados. Além do desejo de avançar na discussão de novas necessidades, nosso propósito é a retomada de padrões e conceitos perdidos em nome de outras prioridades que não a valorização do operador do direito.

Compomos uma boa mescla de idades, gêneros e perfis, democraticamente representados. Estamos comprometidos com eficiência e transparência de gestão, foco na profissão, nas suas necessidades e prerrogativas. Temos preocupação com as repercussões para a profissão da revolução tecnológica que se avizinha, com automação e robotização de parcela de nossa atividade profissional.

Queremos lutar pela melhoria do ensino jurídico, visando à preparação do profissional para estes novos tempos da advocacia, tanto nas universidades quanto através da ESA. Nossa missão abrange desde o estagiário até o advogado sênior, o qual precisa se requalificar em relação às novas técnicas e demandas da profissão. Toda força para as Subseções do interior! É lá que estão as maiores necessidades e as demandas mais críticas.

Todavia, não basta só votar. É preciso que você tome as rédeas de seu destino, participe da gestão e cobre resultados! Mas cuidado, percebendo o poder de nossa mensagem, outras chapas procuram se assemelhar à nossa, copiando as nossas propostas. Não se deixe enganar pelas aparências, porque só a nossa equipe é capaz de levar adiante as bandeiras que defendemos!

Vote bem, vote na OAB que eu quero, que você e todos nós queremos.

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