Raio-x do sistema

Juízes devem contribuir com dados para o cadastro nacional de presos, diz Cármen

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6 de março de 2018, 11h46

A presidente do Conselho Nacional de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, reforçou a importância da participação dos magistrados na produção do mapa de implantação do cadastro nacional de presos, também conhecido como Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP), que vai interligar em rede informações de todos os estados.

Nelson Jr./SCO/STF
Para a ministra, sistema permitirá que o trabalho do juiz entre no século XXI.
Nelson Jr./SCO/STF

“A maior importância desse cadastro é fazer com que os juízes saibam onde estão os presos cuja prisão foi por eles decretada, qual o papel que tem que exercer naquele processo e em que condições está o preso. E essa plataforma pode ser até mesmo partilhada pelos órgãos responsáveis pela segurança pública, no estado ou na União”, afirmou a ministra nesta segunda-feira (5/3) em reunião com o presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargador Milton Fernandes de Souza, e juízes criminais.

Para Cármen, com o sistema, que será atualizado duas vezes por dia, “o juiz poderá ter acesso imediato aos dados para trabalhar no século XXI”.

Trabalho elogiado
Após visitar a Unidade Materno Infantil e a penitenciária Talavera Bruce, em Bangu, zona oeste do Rio, Cármen Lúcia disse que o TJ-RJ está desenvolvendo um “excelente trabalho” na área da infância e juventude de acompanhamento das crianças filhas de presidiárias.

Durante a visita à penitenciária feminina, a ministra conversou com detentas, perguntando informações como número de filhos e se era a primeira vez que estava ali, além de verificar as instalações da unidade. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-RJ.

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