A seccional mineira da Ordem dos Advogados do Brasil aprovou uma portaria, na segunda-feira (23/7), que define uma cota de gênero para palestras.
Assinada pelo presidente da OAB-MG, Antônio Fabrício Gonçalves, a portaria estabelece que cada gênero deve ter cota de, no mínimo, 30% e o máximo de 70% dos palestrantes. A norma entra em vigor imediatamente.
Na mesma reunião, a seccional também definiu uma programação especial para agosto, para a comemoração do Mês da Advocacia, voltada para a valorização e a atuação das mulheres advogadas. Com informações da OAB-MG.
Comentários de leitores
3 comentários
Vaias 2
Resec (Advogado Autônomo)
O conhecimento jurídico ficou em segundo plano.
Vaias para a OAB-MG
Claudio Bomfati (Advogado Autônomo - Civil)
Não parece, mas vivemos tempos difíceis onde estamos sendo vigiados e censurados pela política do politicamente correto e uma mídia burra e agressiva que ataca a todos que não pactuam com tal pensamento, e o pior, pessoas e Órgãos de Classe se submetem a isso sem sequer raciocinar direito antes de tomarem uma atitude.
Em termos da Ciência do Direito, o que interessa a Classe Jurídica são os melhores pensadores e doutrinadores, que trazem algo de útil a acrescentar ao Direito e não o sexo ou opção sexual de tais pensadores. Portanto, é burrice limitar ou impor cotas de “gêneros” para palestrantes, quando o verdadeiro critério que deve ser adotado para a escolha dos mesmos é o saber jurídico deles. Daqui a pouco, um grande Jurista estará impedido de fazer uma palestra porque a cota de seu “gênero” já foi preenchida, isso é ridículo e absurdo.
Se isso tivesse sido adotado em tempos anteriores, quem sabe Ruy Barbosa, um ícone como Jurista, não tivesse espaço na OAB-MG, ao passo que um “gênero” qualquer, formado nessas faculdades de quinta categoria que inundam o País tivesse, apenas porque é do sexo oposto. Sejamos honestos, essa da OAB-MG é uma cretinice sem tamanho.
Aplausos para a OAB-MG !!!!
Rejane Guimarães Amarante (Advogado Autônomo - Criminal)
Se deixar só por conta da decisão de quem escolhe os temas e palestrantes, vai ficar muito desigual. Na minha percepção pessoal, embora as mulheres há muito tempo tenham ingressado nas universidades e elevados cargos nas carreiras jurídicas, parece que ainda vigora um certo "machismo" no meio acadêmico e veículos de comunicação, quando uma mulher expressa suas ideias de forma lógica, coerente e fundamentada contrariando os posicionamentos de "medalhões-varões".
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