Uma liminar pedindo intervenção judicial na direção nacional do partido Democratas foi negada pela presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministra Laurita Vaz, por falta de urgência no caso. A solicitação, que partiu do ex-presidente do partido em São Paulo Roberto dos Santos Aragão exigia auditoria interna e afastamento dos membros da executiva.
A ministra explicou que a falta de urgência no caso impedia sua análise durante o plantão judicial, que é voltado a situações excepcionais de grave ameaça de lesão a direito. O processo foi redistribuído ao ministro Paulo de Tarso Sanseverino e será analisado pela 3ª Turma do STJ.
Aragão acusa o atual presidente nacional do partido, José Agripino Maia (RN), de usar a estrutura partidária para receber propina e lavar dinheiro, além de outras irregularidades, como não repassar verbas do fundo partidário ao diretório paulista. O autor da ação cita ainda investigações em curso no Supremo Tribunal Federal contra o político e menciona que o estatuto da sigla permite o ajuizamento de ação cautelar para este fim. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.
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