Advogado pode aproveitar aumento do apetite por notícias em redes sociais
16 de janeiro de 2018, 9h57
O relatório anual de 2017 do Pew Research Center sobre o uso da mídia social pelos americanos revelou que 67% da população do país lê pelo menos parte das notícias diárias na mídia social. Desses, mais da metade (55%) tem mais de 50 anos.
O relatório se baseia em uma pesquisa da Pew com mais de 5 mil adultos, conduzida em agosto de 2017. A pesquisa mostrou que o Facebook continua sendo o site de preferência dos leitores em busca de notícias.
Quase a metade dos entrevistados (45%) disse que lê notícias por meio dessa ferramenta. Porém, 26% dos entrevistados declararam que leem notícias em dois ou mais sites das redes sociais — um aumento de 18% sobre o ano anterior.
A organização The Rainmaker Institute, que se dedica a orientar bancas e advogados em suas atividades de gestão de escritório e a fazer marketing jurídico, recomenda aos advogados prestar atenção na evolução da mídia social — e de cada um de seus sites — para orientarem seus esforços de marketing.
Em 2017, os percentuais de uso de cada um dos sites mais destacados no país e em que percentuais eles serviram como fontes de notícias foram os seguintes:
Site |
Usam site |
Leem notícias |
---|---|---|
|
66% |
45% |
YouTube |
58% |
18% |
|
15% |
11% |
|
26% |
7% |
Snapchat |
18% |
5% |
|
21% |
8% |
|
6% |
4% |
|
11% |
2% |
Tumbir |
4% |
1% |
O relatório também traz dados demográficos, que podem ajudar os advogados a decidirem em que sites, entre os seis mais populares, devem investir mais tempo e dinheiro, em seus esforços de marketing.
As mulheres usam mais a mídia social para se informar, com preferência pelo Facebook, Instagram e Snapchat. Os homens usam mais o Linkedin, o YouTube e o Twitter:
Site |
Homens |
Mulheres |
---|---|---|
|
38% |
62% |
YouTube |
55% |
45% |
|
53% |
47% |
|
40% |
60% |
Snapchat |
38% |
62% |
|
56% |
44% |
Percentual de pessoas, por faixa etária, que usam os sites para se informar:
Site/idade |
19/29 |
30/49 |
50/64 |
+ de 65 |
---|---|---|---|---|
|
25% |
40% |
24% |
11% |
YouTube |
36% |
34% |
19% |
11% |
|
28% |
43% |
21% |
6% |
|
51% |
36% |
11% |
2% |
Snapchat |
82% |
15% |
3% |
1% |
|
14% |
50% |
25% |
11% |
Percentual de pessoas, por formação educacional, que usam os sites para se informar:
Site/nível |
Colegial |
Universitário |
Mestrado + |
---|---|---|---|
|
35% |
33% |
32% |
YouTube |
33% |
37% |
30% |
|
22% |
33% |
45% |
|
39% |
36% |
25% |
Snapchat |
35% |
39% |
26% |
|
12% |
28% |
59% |
Como tirar proveito
Em primeiro lugar, procure criar conteúdo que seja relevante para seu público-alvo, de preferência aproveitando os assuntos que estão no noticiário. Nesse momento nos EUA, por exemplo, um advogado trabalhista irá produzir textos sobre assédio sexual e discriminação no trabalho; um advogado de imigração irá produzir textos sobre decretos presidenciais, medidas executivas e leis que o governo aprovou ou está querendo adotar no país e como essas medidas podem afetar as empresas e os trabalhadores.
O Facebook ajuda, especialmente, a entender a audiência que os textos (ou anúncios) do escritório, permitindo a definição de seu cliente típico ou ideal. É possível visualizar o público por localização, idade, sexo, status de relacionamento, renda, o que curte, interesses, nível educacional, escolas que frequentou, tipo de trabalho, etc.
Outra oportunidade que o Facebook oferece é a ferramenta de publicação de artigos instantâneos. O próprio Facebook explica, em português, como usar essa ferramenta. O advogado pode personalizar seus artigos com o logo da banca e, então, submetê-los para avaliação. Uma vez aprovados, podem programá-lo para ser publicado na página do Facebook da banca.
Finalmente, o advogado pode comentar tópicos “quentes” do noticiário, tratados em seu blog, postá-los na rede social com um link de volta para o blog.
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