STJ mantém pena de condenado por encomendar morte de Dorothy Stang
22 de fevereiro de 2018, 20h10
A 3ª Seção do Superior Tribunal de Justiça negou nesta quinta-feira (22/2), por unanimidade, pedido de recálculo de pena apresentado pelo fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, considerado mandante do assassinato da missionária Dorothy Stang, em 2005.
Conhecido como Taradão, o réu foi condenado em 2010 pelo Tribunal do Júri, inicialmente a 30 anos de prisão.
Ele teve a pena reduzida para 25 anos pela 5ª Turma do STJ, no ano passado, mas alegava ter direito a menos tempo de reclusão.
Já o Ministério Público Federal era contrário à mudança, sob o fundamente de que o crime consiste em homicídio qualificado de uma militante de causas humanitárias, em meio ao conflito agrário no Brasil.
Americana e naturalizada brasileira, Dorothy Stang atuava num assentamento na cidade de Anapu, no Pará, onde foi assassinada com seis tiros à queima-roupa em fevereiro de 2005.
Em setembro de 2017, o STJ determinou a prisão antecipada do mandante do crime. A defesa, no entanto, nega que Galvão tenha participado do crime e alega erro nas investigações. Com informações da Agência Brasil.
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