Tiro certo

Liliane Roriz explica por que demorou 6 meses para entregar gravações que fez

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20 de fevereiro de 2018, 19h16

A deputada distrital Liliane Roriz (PTB) explicou, nesta segunda-feira (19/2), por que demorou seis meses para entregar para o Ministério Público as gravações que havia feito de conversas que, em tese, incriminam a ex-presidente da Câmara do Distrito Federal Celina Leão e o ex-secretário-geral, Valério Neves. Eles são acusados de desviar recursos de emendas parlamentares, para prestadores de serviços da saúde pública do Distrito Federal.

Lilian prestou depoimento em juízo como testemunha de acusação na 8ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Segundo sua advogada, Daniela Tamanini, a deputada tinha medo de tomar uma atitude da qual se arrependesse depois. “Precisei avaliar os riscos”, disse a parlamentar.

O caso, apelidado de operação drácon, acusa deputados e servidores de se unirem para aprovar uma emenda parlamentar de R$ 30 milhões para pagar empresas de UTI, em troca de propina. Liliane, ao comentar o motivo de ter gravado seus interlocutores, respondeu: “Tinha algo errado. Alguma coisa dentro de mim dizia para eu gravar”, depois de esclarecer que não foi coagida ou obrigada a fazer as denúncia.

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