Tiroteios no caminho

Procuradora do INSS aponta violência para justificar falta a audiência no RJ

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8 de fevereiro de 2018, 15h19

A violência no Rio de Janeiro afetou o Judiciário de uma nova maneira nesta quarta-feira (7/2). Apontando a falta de segurança, uma procuradora do Instituto Nacional do Seguro Social afirmou ao 2º Juizado Especial Federal de Nova Iguaçu que não compareceria às audiências desta quarta-feira (7/2).

Na terça (6/2), as três principais vias expressas do Rio – Linha Amarela, Linha Vermelha e Avenida Brasil – foram bloqueadas devido a uma operação policial no Complexo da Maré, na zona norte da cidade. Outras ações das forças de segurança foram deflagradas na quarta.

Em petição ao 2º Juizado Especial Federal desta cidade, a advogada pública disse que ela a maioria dos seus companheiros lotados na Baixada Fluminense precisam passar por vias expressas, como a Linha Amarela e a Linha Vermelha, para chegar aos fóruns locais.

Mas com as operações policiais e os tiroteios decorrentes delas, Paula alegou que correria “grave risco” ao se dirigir à Justiça Federal em Nova Iguaçu.

“Diante dos recentíssimos e reiterados episódios de violência ocorridos em tais vias e noticiados largamente nos meios de comunicação, acredita-se que não há segurança para que se exija o deslocamento dos procuradores neste momento, sob pena de submetê-los a grave risco.”, escreveu Paula Bastos, que havia sido destacada para cobrir as férias do procurador do INSS em Duque de Caxias, na Baixada.

Clique aqui para ler a petição.

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