Perspectivas brasileiras

O judiciário precisa se revolucionar para que seja respeitado, diz eleito do TJ-RJ

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14 de dezembro de 2018, 10h25

O poder judiciário deve se revolucionar, adotando uma mudança de estrutura aliada ao planejamento político. Só assim teremos um judiciário ágil, eficiente, afirmativo e acessível. A declaração é do presidente eleito do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Claudio de Mello.

“Não medirei esforços pra fazer um trabalho excelente. O poder só tem sentido se nós, por meio dele, pudermos ajudar nossos semelhantes”, disse Mello, que participou do seminário “Perspectivas brasileiras para 2019 — A reorganização do cenário nacional e seus novos protagonistas”, que acontece nesta sexta-feira (14/12), no Rio de Janeiro, promovido pelo jornal O Globo e pela revista Consultor Jurídico.

Em sua fala, Mello lembrou do abismo econômico que existe no país. “A desigualdade mostra altos índices de corrupção, e um serviço de saúde e de educação muito ruim. Os novos nomes que surgiram no cenário político se comprometeram a fazer uma gestão clara e direcionada à nossa população tão carente”, disse.

O desembargador Claudio de Mello Tavares foi eleito, na segunda-feira (10/12), presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para o biênio 2019/2020. O magistrado recebeu 104 votos, contra 63 do desembargador Caetano Ernesto da Fonseca Costa. A eleição teve um voto nulo. O presidente eleito toma posse em fevereiro do ano que vem.

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